segunda-feira, 27 de junho de 2011

PEPE LEGAL


Pepe Legal (Quick Draw McGraw)  foi a terceira produção de desenhos animados produzidos e criados pela Hanna-Barbera, depois de outros dois sucessos Jambo e Ruivão e Dom Pixote. O desenho foi exibido originalmente nos Estados Unidos, entre 15 de setembro de 1959 a 3 de setembro de 1966, na emissora CBS até 1964 e depois na ABC entre 1964 a 1966.
Pepe Legal era uma satiriza aos westerns, que naquela época faziam muito sucesso, principalmente entre o público norte-americano.
O segmento era apresentado ao lado de dois desenhos animados bem famosos - Olho Vivo e Faro Fino e Bibo Pai e Bóbi Filho. Depois que o programa The Quick Draw Show foi encerrado, Pepe Legal ainda continuou a aparecer em outras produções da Hanna-Barbera, inclusive em A Turma do Zé Colméia, "Yo Yogi", "Scooby´s All-Star Laff-a-Lympics", "Caspe'r´s First Christmas" e também em "Samurai Jack" e em A Corrida Espacial. Cada episódio do desenho tinha aproximadamente seis minutos, o que permitia ser apresentado quatro episódios por programa de meia hora, incluindo os comerciais.
Na abertura do desenho Pepe Legal vem numa carroça puxada por outros cavalos, passando por desfiladeiros, pontes, riachos. As rodas se adaptam às curvas do caminho, aumentando e diminuindo a largura do eixo ou crescendo e diminuindo para se adaptar às depressões do terreno. Uma máquina fantástica. No final, ao puxar o freio, eis que o mesmo não funciona e nosso herói se vê afundando enquanto freia com o pé, até ficar completamente coberto pelo solo. Por ai já dá pra sentir as trapalhadas pelas quais o herói passa em suas aventuras. Pepe Legal era um xerife do Novo México que usava um distintivo de agente federal e demonstrava ser totalmente incapaz. Ele falava devagar, porque pensava devagar, e quando finalmente conseguia tirar o revólver do coldre, geralmente atirava no homem errado.
O herói tinha ao seu lado o parceiro Babalú, um burrinho mexicano, que muitas vezes conseguia resolver os casos para o xerife. O sotaque mexicano de Babalú era divertidíssimo e com ele vivia dando os melhores conselhos ao seu companheiro Pepe, mas eles não eram suficientes para manter este estúpido cavalo da lei  longe do desastre a cada hilariante episódio.  O burrinho sempre falava sobre seu amigo xerife: "Pepe Legal é inteligente, o que lhe falta é pensamento", justificando as confusões que Pepe Legal arrumva.
A dupla ainda contava com ajuda do cãozinho Rafeiro, que fazia qualquer coisa para ajudar Pepe Legal, desde que recebesse alguns biscoitos caninos. Ao recebê-los, ele se contorcia todo, cheio de felicidade, fechava os olhos e começa a flutuar, depois descia suavemente acompanhado por um som celestial.
Pepe Legal tinha uma identidade secreta, uma espécie de vingador mascarado chamado El Cabong. Assim como existe "Zorro, de capa e espada", existia também "El Cabong, de capa e violão". Isso mesmo, seu violão era sua poderosa arma, capaz de desarmar qualquer vilão, apenas com uma paulada do instrumento musical na cabeça, seguido da palavra: “Kabongo”. 
 Quando Pepe Legal dizia "E não se esqueça disso" era sinônimo de que a diversão e ação estavam para começar. Pepe Legal deve muito de seu grande sucesso no Brasil à dublagem especialmente bem feita da AIC - São Paulo. O sotaque mexicano de Babalu muito bem interpretado por Roberto Barreiros, além do jeitão exagerado do Pepe Legal feito por Lima Duarte e depois por Amaury Costa, ficaram guardados para sempre na memória de quem já viu a série.
 
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SPACE GHOST


No final da década de 1960, a emissora americana CBS, que estava perdendo audiência nas manhãs de sábado para ABC, resolveu encomendar a Hanna-Barbera um desenho de ficção-científica com heróis dotados de super-poderes. A Hanna-Barbera que só tinha experiência com desenhos leves, exceção de Jonny Quest, não tinha uma equipe de roteiristas e desenhistas com prática nessa área, mas aceitou o desafio.
A produtora contratou o desenhista Alex Toth, que já havia desenhado gibis de super-heróis como o Flash e Lanterna Verde para a DC Comics. Toth havia criado HQs para a EC Comics, nos anos 50 e quadrinizado diversos filmes e séries de TV como Zorro e Rio Bravo. Ken Spears e Joe Ruby foram chamados para roteirizar o desenho. Toth tomou como base o herói dos quadrinhos da Marvel, The Spectre, e criou um herói espacial chamado Space Ghost.
Quando estreou na TV, no dia 10 de setembro de 1966, cada episódio de Space Ghost tinha cerca de oito minutos. O horário era dividido com Dino Boy, no programa intitulado Space Ghost and Dino Boy.
O herói intergaláctico, poderoso e gentil, usava uma roupa branca, máscara preta (que jamais tirava) e tinha a capacidade de voar e ficar invisível, graças ao seu cinto de invisibilidade que também lhe concedia super-força. Space Ghost tinha ainda, em cada pulso, um bracelete com botões que, quando pressionados, emitiam raios com várias funções, entre elas, a projeção de escudos de força. Com muita concentração ele podia também se teleportar, transformando todos os átomos de seu corpo em energia. Mesmo com a capacidade de voar, Space Ghost tinha uma espaçonave, chamada de Crusador Fantasma, que podia atingir altas velocidades e estava sempre equipada com inúmeros armamentos de tecnologia avançada.
Space Ghost vivia em seu quartel-general situado no Planeta Fantasma (Ghost Planet), onde em sua sala de comunicação ele tinha acesso a computadores super-avançados, sala de radar e até um hangar. Em suas aventuras, patrulhando as galáxias, Space Ghost contava com a ajuda dos gêmeos Jan e Jace. O macaco Blip, entretanto, só apareceria na década de 1980. Os três possuíam um cinto de invisibilidade, um aparelho de comunicação e um pequeno jatinho nas costas que os fazia voar. Jan e Jace tinham ainda, uma espécie de motocicleta voadora.
As histórias mostravam o herói salvando os gêmeos de algum perigo espacial representado na figura de alguns monstros como Viúva Negra, Zorak, Sarrasco Humano, Lurker, Glasstor, entre outros.
Em 1976, após ser cancelado, a rede NBC reprisou o desenho junto com Frankenstein Jr., mudando seu título para Space Ghost and Frankenstein Jr. Show. E em 1981, o diretor de programação da emissora, Fred Silverman, criou o programa Space Ghost Show, onde era exibido desenhos com vários super-heróis.
Em 1994, o herói ganhou uma série no canal Cartoon Network onde entrevista celebridades que aparecem em um televisor, tendo Zorak e Moltar como auxiliares. Em 1995, um programa seguindo o mesmo estilo foi produzido, chamado de Cartoon Planet com Space Ghost

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