sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

POPEYE


Popeye marcou a infância de muita gente, tudo porque o velho homem do mar é um fenômeno de audiência  entre crianças e adultos.
Olívia Palito surgiu antes que Popeye, ela foi uma das primeiras personagens da série em quadrinhos "Thimble Theatre", que estreou em 19 de dezembro de 1919 no "New York Journal" e mostrava as aventuras da família de Olívia, o seu irmão Castor, e os pais Cole e Nana. Na época Olívia até tinha outro namorado o bonitão Ham Gravy.
Popeye só apareceu dez anos depois, quando Castor, o irmão de Olívia, resolveu contratar um marinheiro para cuidar de seu velho barco durante uma planejada volta ao mundo. Sua primeira aparição foi no "Thimble Theatre" no dia 17 de janeiro de 1929, ali o personagem recebeu um nome que significa "olho estourado" ou  "olho arrebentado", assim chamado pelo fato de ser um marinheiro caolho. Só a partir dos anos 40 essa característica foi tirada do personagem e ele passou apenas a ficar com um dos olhos fechados.
Em 14 de junho de 1933, o personagem ganhou seu desenho animado para o cinema produzido pelos Fleischer Studios. O primeiro curta produzido por Max Fleischer e Adolph Zukor, que também atuou como produtor executivo, foi distribuído pela Paramount Pictures para os cinemas, em preto e branco, com duração de sete minutos. O desenho animado “Popeye the Sailor”, teve a direção de Dave Fleischer e era anunciado em sua abertura dos créditos como Betty Boop Cartoon, mas  na verdade tratava-se da primeira aparição do marinheiro nos cinemas. Betty Boop fez apenas uma pequena participação dançando hulla-hulla com Popeye, relembrando a famosa cena dela em “Betty Boop´s Bamboo Isle”. Nesse curta Sammy Lerner mostrou a famosa canção “I´m Popeye the Sailor Man”, conhecida até os dias atuais.
 
Depois de estrelar mais de 250 desenhos feitos para o cinema nas décadas de 30 e 40, Popeye foi para a TV em 1960. A King Features Syndicate encomendou uma série de novos desenhos do Popeye, especialmente dirigidos para o novo veículo chamado televisão, e desta forma o produtor executivo Al Brodax da King Features chamou Jack Mercer, Mae Questel e Jackson Beck para desenvolverem a nova série.
Produzidos pela King Features Syndicate TV, os desenhos apesar de terem pouca qualidade de animação, já que tinham uma animação limitada e os traços dos personagens bem mais simples, fizeram um estrondoso sucesso e alavancaram ainda mais o nome do velho marujo.
O velho vilão Bluto mudou de nome (passou a chamar-se Brutus) mas continuava a infernizar a vida do pobre marinheiro.
As histórias giravam em torno dos planos do vilão Brutus para conquistar Olívia Palito, mas a perseguição à garota quase sempre a colocava em perigo, e o velho marinheiro, após comer espinafre, precisava entrar em cena para salvá-la.
Na década de 1970 com o crescimento do estúdio Hanna-Barbera, a produtora comprou os direitos do marinheiro para produzir uma nova versão. Popeye volta a usar seu uniforme azul protagonizando novas aventuras no desenho “Popeye, O Caçador de Tesouros” que foi produzido até 1981. Na ocasião Popeye tem uma empresa de procurar tesouros, mas basta sair à procura de um, que o vilão Brutos vai no rastro do marinheiro afim de chegar primeiro.
Nesse aparecem novos personagens como: o Tio Dudley e o Eugênio o Jeep Mágico, um animal nativo da África, que se alimentava de orquídeas e era capaz de fazer mágicas e atravessar paredes. O bichinho também sabia fazer truques como balançar a cabeça para dizer "não", e abanar o rabo para dizer "sim". 
Em 1981 Hanna-Barbera dá sequencia aos  desenhos do marujo mas inserindo algumas mudanças no enredo, surgindo assim "Popeye and Olive Comedy Show" que ficou no ar até  1983.
Aqui os personagens foram nas mais diferentes direções - Popeye e sua turma chegaram a viver aventuras na Idade da Pedra e em alguns episódios Olivia vestiu um uniforme do exército e se alistou junto com a personagem Alice a Grande, uma Goon fêmea, parente dos Goons da Ilha dos Goon. Muito parecida com eles, ela usava vestido, sapatos e chapéu com uma florzinha em cima. Ambas viviam fazendo coisas erradas no exército e tomando bronca da Sargento Bertha Blast, uma baixinha com os nervos à flor da pele.

Popeye é um marinheiro experiente que disputa o amor de Olívia Palito com o vilão Brutus, e possui uma arma secreta: ao comer uma lata de espinafre, ele ganha super-força. Poopdeck Pappy é seu pai, e Popeye tem um filho adotivo, o Gugu (Swee'pea, no original).
Em 1936, Popeye se descreveu assim: "Existe muitas coisas que as pessoas ignoram a meu respeito. Todo mundo sabe que sou forte, mas poucas pessoas sabem o quão forte eu sou. Com meu golpe especial sou capaz de derrubar um elefante. Derrubar um cavalo é fácil. Nunca bato muito forte em ninguém, porque não é certo ficar matando as pessoas. Normalmente peso setenta e dois quilos. Se meu peso é maior do que parece é porque meus músculos são como cabos de aço. Já recebi cento e vinte tiros e ainda não estou morto. Quando uma bala me atinge, nem me preocupo. Só tampo o buraco porque não gosto de correntes de ar... Trago dentro de mim 27 balas, e essa é outra razão pela qual peso mais do que parece. Tenho milhões e milhões de amigos e apenas 26 inimigos. Um dia contarei como perdi o olho direito. Foi a batalha mais espantosa da minha vida... como me diverti naquela noite! E isso é tudo o que vou contar, porque vocês teriam pesadelos todos os dias se eu contasse algumas de minhas horríveis experiências".
Dudu é um grande amigo que aparece constantemente como o comedor de hambúrguer compulsivo. Gugu o filho adotivo do casal também surge para dar mais trabalho ao velho marinheiro.
Seu principal inimigo é Brutus. Maquiavélico, ganancioso, esperto, e extremamente forte, Brutus se apresenta como a maior ameaça ao relacionamento já conturbado do herói com a gasguita Olívia Palito. Com seu visual sempre surrado, barba mal-feita, e freqüentemente um bonezinho, Brutus já apareceu também em inúmeras versões, ele já foi visto sem barba e até vestido de marinheiro. O vilão tem um sobrinho tão perverso e malandro quanto ele, a pequena versão do vilão é igualzinho ao tio e detesta o Popeye.

EPSODIOS


sábado, 20 de agosto de 2011

JONNY QUEST


Jonny Quest, estreou em 1964 trazendo para as telinhas um desenho animado cheio de aventura, onde antes só haviam séries animadas de humor.
O programa foi exibido originalmente pela emissora ABC até 1965. Cada episódio de Jonny Quest de meia hora era repleto de boas doses de espionagem, ação e humor. A fórmula, inspirada em quadrinhos como Terry e os Piratas e programas de rádio como Jack Armstrong, fez da série um enorme sucesso no mundo todo.
Para criar os personagens, o estúdio Hanna-Barbera chamou o veterano dos quadrinhos Doug Wildley. Seus cenários criativos marcaram o início de uma nova fase para os desenhos animados, um avanço, considerando traços e cores - geralmente muito fortes, condizendo com o roteiro do desenho. Como apresentavam cenas rápidas de ação, o trabalho foi grande e necessitou um maior número de profissionais em relação às produções passadas.
A abertura parecia a de um filme, inclusive com créditos dos personagens. A música tema também ajudou na popularização do seriado. O único problema é que as aventuras não agradavam muito o telespectador de menos idade e Jonny Quest acabou rendendo apenas 26 episódios.
Desde que sua mãe morreu, o jovem de 10 anos Jonathan "Jonny" Quest acompanha seu pai, o doutor Benton Quest, em suas viagens pelo mundo. Envolvido em trabalhos para o governo americano, o famoso cientista Benton, contava com a ajuda de um grupo que incluía o próprio Jonny, o garoto de 11 anos Hadji, amigo de Jonny que salvou a vida de Benton na Índia e que possuía dons paranormais; Race Bannon, o guarda costa da família que servia como uma espécie de babá dos meninos sempre salvando-os de enrascadas além de ser de grande valia nas missões, pois pilotava aviões, barcos, atirava e lutava muito bem. O grupo ainda tinha o cachorro bulldog chamado Bandit, mascote do grupo que era por natureza curioso e muito assustado, sendo muitas vezes vítima de monstros e animais das selvas.
Durante a década de 1970, nos longametragens dos heróis,  a filha de Race Bannon, Jessie, foi incluída no elenco.
O grupo de aventureiros geralmente se envolviam com índios, civilizações antigas e místicas, cientistas loucos, animais míticos e outras coisas. O Dr. Benton Quest fixava sua residência em uma ilha particular secreta, onde mantinha um laboratório com equipamentos de alta tecnologia.

No Brasil Jonny Quest foi exibido pela primeira vez em 1966 quando passava na TV Globo do Rio de Janeiro. Era exibido às 19 horas nos domingos, entre Disneylândia e o jornalístico "Câmera Indiscreta". Mais tarde, já na década de 1970, o desenho mudou para a TV Tupi e TVS/RJ. Por volta de 1985, foi para a TV Bandeirantes. Em 1994, Jonny Quest voltou a ser exibido no Brasil, com a estréia do canal pago Cartoon Network. A grande novidade era o fato dos desenhos irem ao ar com novas cópias remasterizadas, com imagem limpa.
O desenho foi dublado pela Companhia Arte Industrial Cinematográfica – A.I.C./S. Paulo.
A repercussão do desenho no Brasil serviu de inspiração para o nome da banda mineira Jota Quest. A banda nasceu com o nome Jay Quest, posteriormente transformado em J. Quest, por inspiração do desenho animado e da banda de acid jazz Jamiroquai.

EPSODIOS









BOB ESPONJA


No fundo do oceano pacífico, na cidade da Fenda do Bikini, vive um morador ilustre chamado Bob Esponja Calça Quadrada. Bob Esponja vive num abacaxi com seu animal de estimação Gary(um caracol). Bob ama seu trabalho de cozinheiro na lanchonete o Siri Cascudo. Ele tem sérios problemas com direção e com isso continua a frequentar as aulas de direção da Senhorita Puff, o que a deixa completamente maluca.
Patrick Estrela é seu melhor amigo, juntos eles vivem as maiores aventuras pela Fenda do Bikini. Lula Molusco é seu vizinho mau-humorado, por mais que ele diga que odeia o Bob Esponja, sabemos que não é verdade. Sandy Bochecha é um esquilo que vive no mar, ela é amiga do Bob Esponja e do Patrick.
Na Fenda do Bikini um dos melhores passa tempo são: fazer bolhas, caçar água-viva e comer o melhor lanche de todos os tempos, o hambúrguer de siri.
O hambúrguer de Siri é um dos pratos preferidos dos moradores da Fenda do Bikini, o mesmo é vendido na lanchonete o Siri Cascudo, o Sr. Siriguejo é o dono da lanchonete, ele é um sujeito um tanto pão duro, porem tem bom coração, seu inimigo se chama-se Plankton, ele vive tentando roubar a formula secreta do hambúrguer de Siri, para vende-lo em seu restaurante chamado Balde de Lixo. O criador de Bob Esponja! Stephen é formado em ciências e biologia marinha, o que explica o tema do desenho, ele também é formado em desenho artístico.
Stephen queria fazer um desenho falando dos animais marinhos, como caranguejos, lulas, estrela-do-mar e claro esponjas! Ele começou com esponjas redondas, mas logo descobriu como as esponjas quadradas poderiam ser engraçadas, com calças quadradas e gravata. Este então foi chamado de “Spongeboy”, mas ja havia outro personagem com esse nome, e tiveram que rebatizá-lo como “Spongebob”, eles odiaram a idéia…mas pensaram que poderia ser engraçado! No dia 22 abril de 99, depois do 12th Annual Kid’s Choice Awards na Nickelodeon, bob esponja bateu recordes de audiência pela 1 vez no ar com o episódio piloto “Help Wanted/Tea at the Treedome”. Mas oficialmente dia 17 de julho com o 2 episódio “Bubblestand/Ripped Pants” o desenho cresceu como fenômeno, tornando-se n°1 da Nickelodeon.

EPSODIOS







segunda-feira, 1 de agosto de 2011

CARANGOS E MOTOCAS


Herbie já era um consagrado fusquinha quando o segundo filme do carrinho foi lançado em 1974 com o título de As Novas Aventuras do Fusca. O fusquinha de corrida com personalidade própria tinha o poder de conquistar os corações das crianças, em parte, porque o veículo popular da Volkswagen tem uma graciosidade particular, mas também porque dar uma personalidade carinhosa a um veículo foi uma idéia inteligente e lucrativa.
O fusquinha Wheelie, era vermelho e com olhos azuis. Amável, esperto e extremamente corajoso, ele só tinha um pequeno problema: Wheelie era o único que não falava no desenho, ele apenas emitia sons pela sua buzina e se comunicava com mensagens escritas em seu vidro dianteiro.
Wheelie namorava a fusquinha Rota, uma charmosa conversível amarela tão graciosa quanto a Penélope Charmosa. A única coisa que o casalzinho pretendia era passear juntos, vivendo de amor, mas uma gangue de motocicletas, a temível "Turma do Chapa" (na redublagem chamada de Bando do Motocão), não deixava o casal em paz, sempre criando armadilhas para acabar com o pobre Wheelie, tudo para que o líder da gangue conseguisse conquistar o coração da fusquinha Rota.
No Brasil, o desenho foi apresentado nos anos 70, 80 e recentemente nos anos 90 pela Rede Record, nas manhãs de sábado. O desenho teve uma boa repercussão no Brasil, chegando a ganhar histórias em quadrinhos por aqui. Recentemente foi reprisado pelo canal a cabo Boomerang.







segunda-feira, 27 de junho de 2011

PEPE LEGAL


Pepe Legal (Quick Draw McGraw)  foi a terceira produção de desenhos animados produzidos e criados pela Hanna-Barbera, depois de outros dois sucessos Jambo e Ruivão e Dom Pixote. O desenho foi exibido originalmente nos Estados Unidos, entre 15 de setembro de 1959 a 3 de setembro de 1966, na emissora CBS até 1964 e depois na ABC entre 1964 a 1966.
Pepe Legal era uma satiriza aos westerns, que naquela época faziam muito sucesso, principalmente entre o público norte-americano.
O segmento era apresentado ao lado de dois desenhos animados bem famosos - Olho Vivo e Faro Fino e Bibo Pai e Bóbi Filho. Depois que o programa The Quick Draw Show foi encerrado, Pepe Legal ainda continuou a aparecer em outras produções da Hanna-Barbera, inclusive em A Turma do Zé Colméia, "Yo Yogi", "Scooby´s All-Star Laff-a-Lympics", "Caspe'r´s First Christmas" e também em "Samurai Jack" e em A Corrida Espacial. Cada episódio do desenho tinha aproximadamente seis minutos, o que permitia ser apresentado quatro episódios por programa de meia hora, incluindo os comerciais.
Na abertura do desenho Pepe Legal vem numa carroça puxada por outros cavalos, passando por desfiladeiros, pontes, riachos. As rodas se adaptam às curvas do caminho, aumentando e diminuindo a largura do eixo ou crescendo e diminuindo para se adaptar às depressões do terreno. Uma máquina fantástica. No final, ao puxar o freio, eis que o mesmo não funciona e nosso herói se vê afundando enquanto freia com o pé, até ficar completamente coberto pelo solo. Por ai já dá pra sentir as trapalhadas pelas quais o herói passa em suas aventuras. Pepe Legal era um xerife do Novo México que usava um distintivo de agente federal e demonstrava ser totalmente incapaz. Ele falava devagar, porque pensava devagar, e quando finalmente conseguia tirar o revólver do coldre, geralmente atirava no homem errado.
O herói tinha ao seu lado o parceiro Babalú, um burrinho mexicano, que muitas vezes conseguia resolver os casos para o xerife. O sotaque mexicano de Babalú era divertidíssimo e com ele vivia dando os melhores conselhos ao seu companheiro Pepe, mas eles não eram suficientes para manter este estúpido cavalo da lei  longe do desastre a cada hilariante episódio.  O burrinho sempre falava sobre seu amigo xerife: "Pepe Legal é inteligente, o que lhe falta é pensamento", justificando as confusões que Pepe Legal arrumva.
A dupla ainda contava com ajuda do cãozinho Rafeiro, que fazia qualquer coisa para ajudar Pepe Legal, desde que recebesse alguns biscoitos caninos. Ao recebê-los, ele se contorcia todo, cheio de felicidade, fechava os olhos e começa a flutuar, depois descia suavemente acompanhado por um som celestial.
Pepe Legal tinha uma identidade secreta, uma espécie de vingador mascarado chamado El Cabong. Assim como existe "Zorro, de capa e espada", existia também "El Cabong, de capa e violão". Isso mesmo, seu violão era sua poderosa arma, capaz de desarmar qualquer vilão, apenas com uma paulada do instrumento musical na cabeça, seguido da palavra: “Kabongo”. 
 Quando Pepe Legal dizia "E não se esqueça disso" era sinônimo de que a diversão e ação estavam para começar. Pepe Legal deve muito de seu grande sucesso no Brasil à dublagem especialmente bem feita da AIC - São Paulo. O sotaque mexicano de Babalu muito bem interpretado por Roberto Barreiros, além do jeitão exagerado do Pepe Legal feito por Lima Duarte e depois por Amaury Costa, ficaram guardados para sempre na memória de quem já viu a série.
 
EPSODIOS
 
 
 
 
 
 


SPACE GHOST


No final da década de 1960, a emissora americana CBS, que estava perdendo audiência nas manhãs de sábado para ABC, resolveu encomendar a Hanna-Barbera um desenho de ficção-científica com heróis dotados de super-poderes. A Hanna-Barbera que só tinha experiência com desenhos leves, exceção de Jonny Quest, não tinha uma equipe de roteiristas e desenhistas com prática nessa área, mas aceitou o desafio.
A produtora contratou o desenhista Alex Toth, que já havia desenhado gibis de super-heróis como o Flash e Lanterna Verde para a DC Comics. Toth havia criado HQs para a EC Comics, nos anos 50 e quadrinizado diversos filmes e séries de TV como Zorro e Rio Bravo. Ken Spears e Joe Ruby foram chamados para roteirizar o desenho. Toth tomou como base o herói dos quadrinhos da Marvel, The Spectre, e criou um herói espacial chamado Space Ghost.
Quando estreou na TV, no dia 10 de setembro de 1966, cada episódio de Space Ghost tinha cerca de oito minutos. O horário era dividido com Dino Boy, no programa intitulado Space Ghost and Dino Boy.
O herói intergaláctico, poderoso e gentil, usava uma roupa branca, máscara preta (que jamais tirava) e tinha a capacidade de voar e ficar invisível, graças ao seu cinto de invisibilidade que também lhe concedia super-força. Space Ghost tinha ainda, em cada pulso, um bracelete com botões que, quando pressionados, emitiam raios com várias funções, entre elas, a projeção de escudos de força. Com muita concentração ele podia também se teleportar, transformando todos os átomos de seu corpo em energia. Mesmo com a capacidade de voar, Space Ghost tinha uma espaçonave, chamada de Crusador Fantasma, que podia atingir altas velocidades e estava sempre equipada com inúmeros armamentos de tecnologia avançada.
Space Ghost vivia em seu quartel-general situado no Planeta Fantasma (Ghost Planet), onde em sua sala de comunicação ele tinha acesso a computadores super-avançados, sala de radar e até um hangar. Em suas aventuras, patrulhando as galáxias, Space Ghost contava com a ajuda dos gêmeos Jan e Jace. O macaco Blip, entretanto, só apareceria na década de 1980. Os três possuíam um cinto de invisibilidade, um aparelho de comunicação e um pequeno jatinho nas costas que os fazia voar. Jan e Jace tinham ainda, uma espécie de motocicleta voadora.
As histórias mostravam o herói salvando os gêmeos de algum perigo espacial representado na figura de alguns monstros como Viúva Negra, Zorak, Sarrasco Humano, Lurker, Glasstor, entre outros.
Em 1976, após ser cancelado, a rede NBC reprisou o desenho junto com Frankenstein Jr., mudando seu título para Space Ghost and Frankenstein Jr. Show. E em 1981, o diretor de programação da emissora, Fred Silverman, criou o programa Space Ghost Show, onde era exibido desenhos com vários super-heróis.
Em 1994, o herói ganhou uma série no canal Cartoon Network onde entrevista celebridades que aparecem em um televisor, tendo Zorak e Moltar como auxiliares. Em 1995, um programa seguindo o mesmo estilo foi produzido, chamado de Cartoon Planet com Space Ghost

EPSODIOS








terça-feira, 24 de maio de 2011

SPEED RACER


O desenho Speed Racer foi adaptado do manga “Mach Go Go Go” ("go" em japonês significa "cinco" e é também o nome do piloto) criado por Tatsuo Yoshida que narrava as aventuras de Go Mifune um destemido piloto  de corrida e seu carro cheio de truques. O sucesso do mangá foi tão grande que Yoshida e seus irmãos compraram um estúdio de animação, batizado de Tatsunoko Studios.
Em 1967 os quadrinhos de "Mach Go Go Go" viraram uma série animada de 52 episódios pelos Tatsunoko Studios. Seu sucesso mediano no Japão chamou a atenção da Tran-Lux americana, que ainda no final de 1967 levou o desenho para os Estados Unidos onde virou um autêntico fenômeno e foi incorporado à cultura pop americana. Na terra do Tio Sam a animação passou por algumas adaptações para o público yankee.
No Brasil o desenho foi exibido pelas emissoras TV Tupi, TV Record, MTV, Cartoon Network e Boomerang. No início dos anos 90, uma série americana tentou dar continuidade à série original, com resultados frustrantes. Em 1997, comemorando os 30 anos de exibição original, o estúdio Tatsunoko criou uma nova série Mach Go Go Go, com uma nova versão para o Speed Racer, desta vez chamado de Goh Hibiki.
A dublagem original de Speed Racer se perdeu em incêndios da TV Record. Ela foi gravada pela Telecine do Rio de Janeiro. Speed Racer recebeu a voz do dublador Cleonir dos Santos. André Filho dublou o Corredor X e o mestre da dublagem Orlando Drummond foi responsável pela voz do personagem Pops Racer. Quando o desenho chegou ao Brasil um erro na dublagem original acabou tornando o carrão do jovem piloto Mach 5 (leia Mak Five na versão original) em Match 5 (leia Mechi Cinco) para os brasileiros. Três anos depois, quando o Cartoon Network colocou o corredor em sua programação, o desenho foi redublado na Sincrovideo do Rio. A nova versão está impecável quanto aos nomes e termos usados, se comparada com a primeira dublagem feita na Cinecastro.
The New Adventures of Speed Racer foi uma série de animação, criada em 1993 para ser uma atualização da clássica série de animação Speed Racer. Esta nova versão americana não obteve êxito e só durou uma única temporada de 13 episódios. O desenho foi animados por Fred Wolf.
Em 2008, os irmãos Wachowski e o produtor Joel Silver, criadores da inovadora trilogia Matrix, dirigiam o filme baseado no herói japonês.
No filme, Speed Racer (Emile Hirsch) é um jovem corredor agressivo, instintivo e destemido ao volante. O único oponente à sua altura é a lembrança de seu falecido irmão, o lendário Rex Racer. Quando Speed dispensa uma tentadora oferta da empresa Royalton Industries isto deixa o dono da companhia, Royalton (Roger Allam), furioso. Logo Speed faz uma importante descoberta: que os resultados de algumas das corridas mais importantes da temporada são pré-determinadas por um grupo de magnatas impiedoso. A única maneira de Speed salvar os negócios da família é derrotando Royalton em seu próprio jogo. Para tanto ele recebe a ajuda de Trixie (Christina Ricci), sua fiel namorada, e se junta ao seu antigo rival, o Corredor X (Matthew Fox), para enfrentar o mortal rally, que tirou a vida de seu irmão tempos atrás.


Foi rebatizada de Speed Racer e todos os personagens ganharam novos nomes. O piloto Go Mifune, por exemplo, virou Speed Racer. Nos Estados Unidos o foco das histórias foi mudado do carro para o piloto.

Filho do inventor Pops Racer, Speed é um dos mais habilidosos pilotos do mundo, além de ser um dos mais jovens, com apenas 18 anos. Dirige o Mach 5, o mais avançado carro de corridas do mundo, equipado com diversos acessórios especiais. Speed Racer tem que conviver constantemente com os planos sórdidos dos seus adversários que fazem de tudo para ganharem as corridas, entre eles a equipe Acrobática, o Professor Anarquia e a equipe do Carro Mamute. Mas embora o herói tenha uma sede pela vitória, nunca precisou jogar sujo para ganhar.
Em suas viagens, Speed Racer envolve-se em muitos casos perigosos, ajudando a polícia em diversas ocasiões. Freqüentemente o herói é auxiliado pelo misterioso Corredor X, que na verdade é Rex, seu irmão mais velho que fugiu de casa anos atrás para se tornar piloto de corridas e agente da Interpol. Speed Racer tem ainda a ajuda de sua namorada Trixie, seu mecânico Sparky e seu irmão mais novo, o menino Gorducho que vive com seu chimpanzé de estimação chamado Zequinha. Os dois estão sempre fazendo travessuras e comendo enormes quantidades de balas.